Ser Professor ...
...É buscar dentro de cada um de nós
forças para prosseguir, mesmo com toda pressão,
toda tensão, toda falta de tempo...
Esse é nosso exercício diário!
Ser professor é se alimentar do conhecimento
e fazer de si mesmo janela aberta para o outro.
Ser professor é formar gerações, propiciar o
questionamento e abrir as portas do saber.
Ser professor é lutar pela transformação...
É formar e transformar,
através das letras, das artes, dos números...
Ser professor é conhecer os limites do outro.
E, ainda assim, acreditar que ele seja capaz...
Ser professor é também reconhecer que
todos os dias são feitos para aprender...
Sempre um pouco mais...
Ser professor é saber que o sonho é possível...
É sonhar com uma sociedade melhor...
Inclusiva... Onde todos possam ter acesso ao saber...
Ser professor é também reconhecer que somos,
acima de tudo, seres humanos
e que temos licença para rir, chorar, esbravejar.
Porque assim também ajudamos a pensar e construir o mundo!
Saúde do professor: Cuidados com a voz
Problemas de voz
(Revista Nova Escola - ed. Abril/2008)
Principais problemas
Irritação, coceira e dor de garganta, cansaço ao falar, pigarro e a sensação de que a voz some e falha no decorrer do dia ou da semana, inflamação nas cordas vocais, laringite, nódulos nas cordas vocais.
Origem
O uso da voz por muitas horas seguidas, muitas vezes em tom elevado, pode causar danos sérios, somado ao excesso de trabalho reduz o tempo de descanso e lazer. As condições físicas de trabalho inadequadas, como salas de aula mal projetadas, ruído externo e interno a sala de aula, sala de professores com estrutura inadequada também são agravantes. Também é relevante dizer que falta de informações sobre cuidados com a saúde vocal na formação e atuação profissional.
Prevenção
(Revista Nova Escola - ed. Abril/2008)
Principais problemas
Irritação, coceira e dor de garganta, cansaço ao falar, pigarro e a sensação de que a voz some e falha no decorrer do dia ou da semana, inflamação nas cordas vocais, laringite, nódulos nas cordas vocais.
Origem
O uso da voz por muitas horas seguidas, muitas vezes em tom elevado, pode causar danos sérios, somado ao excesso de trabalho reduz o tempo de descanso e lazer. As condições físicas de trabalho inadequadas, como salas de aula mal projetadas, ruído externo e interno a sala de aula, sala de professores com estrutura inadequada também são agravantes. Também é relevante dizer que falta de informações sobre cuidados com a saúde vocal na formação e atuação profissional.
Prevenção
* Evite concorrer com ruídos que exijam aumento na intensidade vocal (carros, aviões, retroprojetor, ventilador, entre outros).
* Evite sussurrar ou pigarrear.
* Não fale enquanto escreve na lousa (para não aspirar o pó de giz).
* Evite roupas pesadas e que apertem a região do pescoço e abdômen.
* Beba regularmente água, em pequenos goles, quando estiver dando aulas.
* Articule bem as palavras.
* Mantenha uma alimentação saudável e regular (evite comidas gordurosas, chocolate, café ou bebidas com cafeína, bebidas gasosas e cigarro; coma maçã para limpar o trato vocal).
* Na hora de acordar e levantar da cama, espreguice e faça alongamentos tentando relaxar. Utilize recursos em sala que aumentem a participação dos alunos e ajudem a poupar a voz.
* Tenha alguns intervalos para descansar a sua voz.
* Com orientação fonoaudiológica, faça exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal.
Tratamento
Se tiver rouquidão ou outro dos sintomas por mais de 15 dias procure imediatamente um médico especialista para avaliação e tratamento específico. Doenças benignas costumam ser tratadas com fonoterapia e tratamento medicamentoso. A microcirurgia da laringe é indicada para a correção de doenças tumorais e nódulos.
Fontes: Fabiana Zambon, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) e Jeferson Sampaio D’Avila, presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz.
Qualidade de vida no trabalho
Você conhece a Síndrome de Burnout?
A síndrome de burnout se
caracteriza pelo estresse crônico vivenciado por profissionais que
lidam de forma intensa e constante com as dificuldades e problemas
alheios, nas diversas situações de atendimento.
Inicia-se
com o desânimo e a desmotivação com o trabalho e pode culminar em
doenças psicossomáticas, levando o profissional a faltas frequentes,
afastamento temporário das funções e até à aposentadoria, por invalidez.
Sintomas somáticos (físicos):
• Exaustão (esgotamento físico temporário);
• fadiga (capacidade física ou mental decrescente);
• dores de cabeça;
• dores generalizadas;
• transtornos no aparelho digestório;
• alteração do sono;
• disfunções sexuais.
Sintomas psicológicos:
• Quadro depressivo;
• irritabilidade;
• ansiedade;
• inflexibilidade;
• perda de interesse;
• descrédito (sistema e pessoas).
Sintomas comportamentais:
• Evita os alunos;
• evita fazer contato visual;
• faz uso de adjetivos depreciativos;
• dá explicações breves e superficiais aos alunos;
• transfere responsabilidades;
• faz contratransferência; reaje às provocações esquecendo-se do papel de educador;
• resiste à mudanças.
Consequências mais comuns:
• Apatia ou cinismo nos diálogos e dificuldade em desempenhar papéis;
• diminuição dos contatos sociais e desvalorização do lazer;
• negligência nos cuidados pessoais;
• auto-medicação (agrava o quadro) e resistência em buscar ajuda.
Qualidade de vida no trabalho
É
melhor evitar sofrer a doença, evitando-a, do que ter que fazer uso de
medicação e várias sessões de psicoterapia. Algumas dicas podem ser
muito úteis para evitar ou amenizar o estresse laboral, diminuindo as possibilidades de instalação da burnout. São elas:
• Programe melhor as atividades do dia, deixando espaço para intervalos importantes:
O
acúmulo de afazeres diários gera estresse e aumenta as chances de
falhas, comprometendo a qualidade dessas atividades, podendo afetar
inclusive a auto-estima do profissional;
• Diferenciar competência de competição:
Procurar
realizar as tarefas com zelo e profissionalismo é bem melhor do que
tentar fazer melhor do que o outro fez. Comparar desempenhos ou estilos
de trabalho entre colegas de trabalho só gera desavenças. Mantenha o
foco nos resultados;
• Promover ou buscar qualidade nas relações interpessoais:
A
presença de um bom amigo ou a interação prazerosa com outras pessoas
libera um hormônio chamado ocitocina, também conhecido popularmente como
“hormônio da amizade”. A presença desse hormônio no organismo diminui a
quantidade de um hormônio nocivo à saúde, o cortisol, também conhecido
como o “hormônio do estresse”. Além desse efeito benéfico da ocitocina, a
qualidade nas relações interpessoais aumenta a rede de apoio da pessoa,
proporcionando mais segurança no ambiente de trabalho.
• Ainda vale a máxima:
“Corpo
são, mente sã”. Portanto, procure fazer algum tipo de atividade física
dirigida. Faça yoga, academia, caminhada, natação ou qualquer outra
atividade física. Sabe-se que a atividade física regular libera
hormônios essenciais para a saúde do corpo e da mente, entre eles a
dopamina, um neurotransmissor que atua direto no sistema nervoso
central, agindo como analgésico natural e precursor da sensação de
bem-estar. Importante lembrar que o alcoolismo e a drogadição diminuem
consideravelmente a ação da dopamina no organismo, fazendo com que a
quantidade liberada pelo organismo não seja suficiente para que o
usuário de álcool ou de drogas sinta os pequenos prazeres da vida,
intensificando o vício.
• Mudar estilo de vida:
Repensar
o espaço que o trabalho ocupa em sua vida, rever conceitos, hábitos
alimentares e reorganizar o seu tempo e suas atividades, colocando
harmonia entre as áreas chaves da vida.
10 dicas para o professor do século XXI
1. Pratique a pedagogia do exemplo, em que sua vida e seu trabalho tenham significação para si mesmo e para os outros em seu entorno, e, em especial, os alunos;
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